Lisboa vive arraial e enfrenta greve nos transportes reforçando importância da mobilidade sustentável

Abidan Santos
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Lisboa vive arraial e enfrenta greve nos transportes num dia emblemático de celebração dos Santos Populares, que mobilizou milhares de lisboetas e turistas pelas ruas da capital no dia 12 de junho de 2025. A festa ganhou especial dimensão com a realização das tradicionais Marchas Populares na emblemática Avenida da Liberdade, onde mais de 20 000 pessoas assistiram aos desfiles culturais. Neste mesmo dia, a greve decretada pela Carris e pelo Metropolitano complicou a circulação na cidade, obrigando muitos a adaptar os seus deslocamentos.

A greve da Carris e do Metro teve início a partir de segunda-feira, sendo decretada para o dia 12 de junho com serviços mínimos. Os operadores anunciaram a cessação das atividades a partir das 20h00 no Metropolitano, enquanto os autocarros e elétricos da Carris circularam com frequência reduzida. Em resposta, 50 000 lugares adicionais foram disponibilizados nos comboios da CP para aliviar a pressão e garantir acessibilidade aos arraiais.

Lisboa vive arraial e enfrenta greve nos transportes num contexto em que o compromisso com a mobilidade urbana se torna essencial. A presença das Marchas Populares de 12 de junho, decoradas com iluminuras festivas em avenidas centrais, encheu ruas como Alfama, Graça e Mouraria de música, sardinhas assadas e convívio. A principal atração decorreu na Avenida da Liberdade, onde os tradicionais casamentos de Santo António também fizeram parte do programa, transformando o evento num verdadeiro fenómeno cultural .

O impacto da paralisação nos transportes foi sentido com especial intensidade nas deslocações para o arraial da Avenida. Muitos moradores optaram por percorrer os trajetos a pé, de táxi ou serviços similares, numa tentativa de evitar o congestionamento e as dificuldades de acesso provocadas pela greve. A Carris operou com número mínimo de veículos, obrigando os utentes a escolher horários alternativos .

Lisboa vive arraial e enfrenta greve nos transportes num cenário que evidencia a importância de opções sustentáveis de mobilidade. As autoridades municipais recomendaram deslocações a pé ou de táxi, especialmente para quem habitava nas zonas centrais, reforçando a urgência de implementar soluções mais resilientes que garantam a funcionalidade da cidade em ocasiões especiais como esta.

Neste contexto, Lisboa vive arraial e enfrenta greve nos transportes colocando em evidência também a interdependência entre cultura e planeamento urbano. A gestão de grandes eventos deve vir acompanhada de planos de contingência para transporte público, garantindo que os utentes possam participar em arraiais populares sem cortes abruptos nos serviços essenciais.

O arranque das festividades em Lisboa incluiu ainda os tradicionais casamentos de Santo António, com 16 casais a celebrar na Sé de Lisboa às 14h00, um momento emblemático que reforça a dimensão comunitária da festa. Lisboa vive arraial e enfrenta greve nos transportes, mas ainda assim manteve viva a essência dos Santos Populares, com música, convívio e simbolismos.

Por fim, Lisboa vive arraial e enfrenta greve nos transportes reforçou um ensinamento: a cultura popular exige uma resposta integrada de mobilidade. A vivência dos Santos Populares em bairros históricos e avenidas centrais encerra desafios e oferece oportunidades para redesenhar soluções urbanas e promover uma mobilidade resiliente, sustentável e inclusiva, ao ritmo das tradições.

Autor: Abidan Santos

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